É com tristeza que a distância planta a semente da saudade que a memória colhe, como os espinho que adornam rosas, tu inspiras prosas, poemas sem tema numa luz brilhante que cega, a partilhar o tempo que brilha como ouro, o embrulho sagrado do nosso tesouro.
És tu a semente que germina em suspiro de saudade da tarde que deixamos em Fátima, viagens pelo tempo que a memória para, no flash da objectiva do nosso coração.
Entre nós e tudo o resto fica o que permanece, sempre lucidos na embriagez, nunca fomos linhas paralelas no universos que contemos, onde estrelas sorriem, onde nunca sabemos o amanhã, onde não esqueci o passado que nos deste e que guardamos para quando voltares.
Cumplicidade abençoada, estas palavras são abraços que atravessam oceanos, é irrelevante onde estamos.
O que temos será sempre pouco mas sempre só nosso, como o esplendor do sonho que tenho onde sei que és feliz, como sempre foste, como és.
A mão escreve o que o coração sente, a fortuna na ponta da pena que ilumina o teu destino, magnólias que dão sombra ao infinito, pétala que se consome no movimento do cosmos, na viagem pelos anos de luz que deixamos para trás em direção aos que temos á nossa frente.
Esperamos por ti, espera por nós.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
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