Há um mal-entendido comum entre todos os seres humanos nascidos neste mundo de que a melhor forma de viver é tentar evitar a dor e procurar viver no conforto (...).
Uma abordagem muito mais interessante, venturosae feliz da vida é comecar a desenvolver a nossa curiosidade, não nos preocupando se o objecto das nossas inquirições é doce ou amargo. Precisamos de compreender que podemos suportar muita dor e prazer com o fito de descobrir quem somos e como é este mundo, como nós e o nosso mundo funcionamos, como realmente são as coisas. Se estivermos comprometidos a qualquer custo com o conforto, assim que enfrentarmos os mínimo vislumbre de dor, vamos fracassar(...).
A questão não é mudar-nos a nós mesmos. A prática da meditação e o caminho da nossa vida tem a ver com a curiosidade, com a inquirição... O campo é nosso e o tempo é agora. Estamos aqui para para nós conhecer-mos agora, não mais tarde.
Obter iluminação é como a luz a reflectri-se na água. A lua não se molha, nem a água se perturba. Embora a sua luz seja grandee difusa, a lua reflecte-se mesmo num charco com um centimetro de profundidade. A lua inteir e o céu são reflectidos numa gota de orvalho sobre a erva. A iluminação não perturba a pessoa, tal como a luz não perturba a água.